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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Curiosidades - yottabyte, zettabyte, exabytes

Partilhar Bits: a menor parte de um dado
Para começar, vamos falar a respeito da origem do nome dos bits. “Bit”vem de BInary digiT,ou seja, dígitos binários. Isso porque cada bit é exatamente isto: um dígito binário que pode corresponder aos valores “0” ou “1”. O conjunto deles forma os dados na forma que nós conseguimos compreender.
Quando ainda estão como bits, apenas programadores conseguem decifrá-los, pois respondem a sequências binárias mais complexas. Nos códigos de programação, podemos encontrar os binários como ativação ou negação de certas tarefas. Por padrão, o “0” desativa as opções, enquanto o “1” faz o contrário.

Bytes: a informação tomando forma
Um conjunto de oito bits representa um byte, que é a fração dos dados que pode ser compreendida pelos usuários. Nesse caso, em vez de duas combinações possíveis, existem 255. Um caratere, por exemplo, pode ter o tamanho exato de um byte (dependendo da codificação utilizada), por isso alguns arquivos no formato TXT podem ser encontrados com menos de 1 kB.
Agora, uma curiosidade. Podes perguntar: “A imagem mostrada diz que o arquivo possui 23 bytes, mas ocupa 4 kilobytes em disco. Como isso é possível?”. Apesar de possuir poucas informações, o computador gasta os 4 kilobytes para armazená-lo, pois esse é o valor mínimo definido pela formatação do computador utilizado na ocasião.


Kilobytes: os dados tangíveis
Essa unidade é muito lembrada quando fazemos downloads. As taxas de transferência são medidas em kilobytes por segundo. E isso já funciona dessa forma há vários anos. Se em 1999 as pessoas baixavam músicas em velocidades de 3 kB/s, hoje há várias conexões que permitem downloads de 200 kB/s ou mais.
Um kilobyte é composto por 1.024 bytes. Essa é a primeira unidade (entre as citadas) que a grande maioria dos usuários deve conhecer. Muitos arquivos de texto e até mesmo fotografias com resoluções mais baixas possuem alguns kilobytes. As antigas disquetes de 1,44 MB permitiam que os utilizadores carregassem vários arquivos com essas dimensões.

Megabytes: o mundo multimídia
Se os kilobytes armazenam vários arquivos de texto, os megabytes permitem um mundo muito mais multimídia para os utilizadores. Em média, uma música em MP3 ocupa 5 MB no disco rígido e uma foto em alta resolução pode passar dos 2 MB facilmente, dependendo do formato do arquivo que for utilizado.
CDs (de áudio ou dados) possuem cerca de 700 MB de capacidade. Isso garante que muitos arquivos sejam armazenados, ou cerca de 20 músicas. “Mas uma música não possui apenas 5 MB?”. Sim, uma música em MP3 ocupa isso, mas para os CDs de áudio o formato dos arquivos é diferente e ocupa muito mais megabytes.
Todo o tipo de multimédia pode representar alguns kBs ou muitos MBs, tudo depende da qualidade com que são codificados. Isso inclui fotografias e músicas, como já dissemos, e também filmes. Um filme com baixa qualidade pode ocupar menos de 500 MBs, enquanto o mesmo com qualidade de 1080p pode chegar aos 25 gigabytes.

Gigabytes: a alta definição
Hoje, dificilmente encontram-se computadores à venda com discos rígidos inferiores aos 500 GB de capacidade. Até mesmo HDs externos podem ser encontrados com capacidades maiores do que essas e sem serem vendidos por preços absurdos, como acontecia até pouco tempo atrás.
Em tempos remotos (mas não tão remotos assim, quando o Windows 95 era o sistema operacional mais utilizado em todo o mundo), discos rígidos não chegavam a possuir a capacidade de 1 GB. Mas os sistemas foram evoluindo, outros softwares também e a demanda exigiu melhorias nos componentes de hardware.
Podemos afirmar que, nos próximos anos, os gigabytes devem limitar-se às mídias de alta definição e às pendrives, visto que HDs devem ultrapassar a casa dos terabytes em larga escala. Quanto aos multimédias: DVDs possuem 4,7 GB; Blu-rays, 25 GB e arquivos digitais podem ir muito além disso.

Terabytes: a nova necessidade
Quem poderia imaginar que seria possível dispor de um disco rígido com capacidade para armazenar um terabyte de informações? Pois, hoje a realidade é outra e os HDs permitem exatamente isso. Você já parou para pensar em quantas músicas poderiam ser armazenadas em um disco desses?

Vamos às contas.
Uma música em MP3, com cerca de 3 minutos, ocupa 5 MB.
Num 1 TB, poderiam ser armazenadas 200 mil músicas.
Caso fossem reproduzidas sequencialmente e sem interrupções, elas levariam 1 milhão de minutos para serem tocadas sem repetições de arquivos.
Isso representaria 17 mil horas ou 728 dias. Exatamente, seriam quase dois anos sem parar de ouvir músicas.
Se o mesmo cálculo fosse feito para filmes em Blu-ray, com cerca de 90 minutos e 25 GB, chegaríamos à conclusão de que 1 TB pode armazenar 40 filmes em alta definição. O que exigiria dois dias e meio de “maratona” para que todos pudessem ser vistos sem pausas. Para DVDs o período seria de 13 dias.

Petabyte: muito além do uso doméstico
Segundo James S. Huggins (especialista em tecnologia da informação), se fôssemos digitalizar livros, apenas 2 petabytes seriam suficientes para armazenar toda a produção acadêmica dos Estados Unidos. Já o Google processa cerca de 24 petabytes de informações todos os dias, o que demanda muitos servidores dedicados à atividade.
Um milhão de gigabytes. É exatamente isso que representa um petabyte, muito mais do que qualquer pessoa precisa para armazenar seus dados. Na verdade, é muito mais do que muitas empresas gigantes precisam. Petabytes só são tangíveis se somarmos uma grande quantidade de servidores.

Exabyte: o tráfego da internet mundial
Não seria possível ouvir 1 bilhão de canções em apenas uma vida (capacidade de armazenamento de um HD hipotético de 1 EB). Os exabytes ainda estão muito distantes dos computadores comuns, mas já são uma realidade na internet mundial.
O Discovery Institute (uma instituição sem fins lucrativos) realizou alguns estudos e concluiu que, todos os meses, são transferidos cerca de 30 exabytes de informações na internet mundial. Isso representa 1 EB por dia, ou 1 bilhão de gigabytes de dados circulando a cada 24 horas.

Zettabyte: todas as palavras do mundo
O estudo mais curioso que já foi realizado com base nos zettabytes é de Mark Liberman (linguista da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos). Ele constatou que, se fossem gravadas todas as palavras do mundo (de todos os idiomas, digitalizadas em 16 bits e 16 kHz), seriam necessários 42 zettabytes para armazenar toda a gravação.
Você consegue imaginar o que são 1 bilhão de HDs de 1 terabyte? Agora imagine todos eles lotados de dados. Pois isso é o mesmo que ocupar 1 zettabyte com informações. Essa unidade é muito maior do que conseguimos imaginar ao pensarmos em computadores comuns.

Yottabyte: mais do que existe
Dividindo um yottabyte pela população mundial, teríamos 142 terabytes para cada pessoa. Tendo em conta que apenas 25% das pessoas possuem acesso a computadores, essa quantia seria aumentada para 568 terabytes (pouco mais do que a metade de um petabyte). Seriam 23 mil filmes em Blu-ray para cada um.
Some todas as centrais de dados, discos rígidos, pendrives e servidores de todo o mundo. Pois saiba que essa soma não representa um yottabyte. Um trilhão de terabytes ou um quadrilhão de gigabytes: não é possível (pelo menos por enquanto) atingir essa quantia.

Eu quero um portátil com 100 Yottabyte de disco!!!

Até o ano de 2008, nenhum computador alcançou a marca de um yottabyte de armazenamento. Mesmo se combinarmos o espaço de todos os discos de armazenamento no mundo o valor armazenado não alcança nem um zettabyte. De acordo com um estudo, todos os computadores do mundo guardavam em dados cerca de 160 exabytes no ano 2006, com o valor aproximado de 1 zettabyte projectado para 2010.
Um Yottabyte é a maior unidade de medida da informática relativamente possível com a tecnologia que dispomos actualmente. Para armazenar um Yottabyte inteiro, usando a tecnologia actual, seria necessário construir uma estrutura colossal de servidores.

Quanto cabe num Yottabyte?

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